Verde Oliva
janeiro 28, 2011
Ela ouvia a música do apartamento vizinho. Não conseguia mais escrever sobre o que tinha se proposto. Era como se as letras simplesmente não aparecessem na tela. Estava desorganizada.
Sabia ao mesmo tempo que tinha um quê de autoritarismo. Afinal, sua rádio favorita era a do Exército. Isso constrastava com todo o resto: os gestos, as mãos, a voz. Por isso quase não falava. Vai ver que era simplesmente uma questão de aversão às palavras.
Mas agora o que mais queria era gritar. Quer fosse para o vizinho abaixar a merda do som ou para mandar a tese para a puta que pariu. Não, na melhor das hipóteses a melhor dúvida era decidir se ficava deprimida ou desesperada. Mas precisava se recompor. Sua mãe ligaria dali a duas horas.
Nota da autora: Sara, a continuação é com vc. Construção coletiva. A Layla em seguida. Verde Oliva rules.
Concordo com a parte do “autoritária”… Foi definida até a ordem da continuação, não que eu queira ser a primeira.
Bem. Eu escrevi esse texto com algumas referências de nós três e a parte que remete ao autoritarismo eu estava pensando em vc. Afinal, quem é que tem uma monografia sobre o assunto?
Viu como é fácil ser autoritária?
Sim. E tb to vendo que não funciona. Então faz assim: quem quiser escreve qualquer coisa! Ou não.
hahaha eu soh vi agora!
Tava soh vegetando em casa e trabalhando mais de 10h por dia na Feira. Daqui a pouco, depois de entregar o uniforme, volto pra seguir as regras! heheh continuacao chegando no fim do dia 😉 beijoooooooo
Adoro pessoas decididas. E obedientes,rs.